Pierozek, o diminutivo de pieróg, é o nome perfeito para esse pequeno e fofo restaurante em Greenpoint, bairro que tradicionalmente abriga imigrantes e descendentes poloneses no Brooklyn. O carro-chefe da casa, os pierogi de batata, queijo, bacon e chucrute, tem sensação bucal deliciosa, transformando-se rapidamente em um sedoso creme ácido, salgadinho e defumado. Para os vegetarianos estritos, a massa sem ovos é mais firme e borrachuda, recheada de chucrute e cogumelos, reina o chucrute e acaba cansativo já no terceiro. O borsch tem a consistência líquida e rala da versão servida fria, mas é servido quente, leve, ácido, complexo pelo caldo de vegetais, quase nada doce, até pouco beterraboso. Nos pierogi doces, a falta de generosidade no recheio de frutas faz com que o iogurte servido à parte seja a boia salivatória. Então, de novo, fica monótono para os estritos. Eu voltaria ao @pierozekbrooklyn pelos pierogi onívoros, pela despretensão, preço baixo, louças coloridas e almofadinhas de pierogi, só não traria de novo o estrito @coleescola.


Deixe um comentário