A crítica não deveria almejar ser guia, dizer onde se deve ou não comer. A crítica deve buscar algo mais abstrato e subjetivo, deve buscar o desenvolvimento da comida. Tanto convidar o leitor a um novo olhar sobre o comer, quanto dialogar com independência e conhecimento com o mercado. A crítica deve ir a fundo, significar, interpretar, transcender, acrescentar, propor, contribuir. Quem ganha é a gastronomia.
Charles Baudelaire escreveu “para ser justa, ou melhor, para ter sua razão de ser, a crítica deve ser parcial, apaixonada, política; isto é: deve adotar um ponto de vista exclusivo, mas um ponto de vista que abra o máximo de horizontes”.
Para quem considera a autoridade de quem diz mais importante que o que se diz, cá estão minhas credenciais.
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